
A decisão do título mundial de surfe ainda não começou. O WSL Finals 2025, em Cloudbreak, Fiji, segue em compasso de espera devido ao mar flat e aos ventos fortes que dominaram o pico nesta quarta-feira (27). Pela regra, a competição acontece em apenas um único dia — aquele escolhido pelos organizadores como o de melhores condições.
Enquanto as ondas não chegam, a expectativa cresce entre atletas e fãs. A próxima chamada oficial está marcada para o domingo (31), às 16h30 (horário de Brasília). Até lá, todos os olhares seguem voltados para as previsões de swell.
Treino oficial: aquecimento para o grande dia
Mesmo com a competição em espera, os dez surfistas classificados terão oportunidade de sentir o mar. O treino oficial está confirmado para quinta-feira (28), às 17h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo site e aplicativo da World Surf League.
É o primeiro momento para ver como os atletas vão se adaptar ao cenário desafiador de Fiji — ainda que em condições bem diferentes das ideais para a decisão.
Previsão: quando o mar vai reagir?
Segundo a organização, pequenas ondulações podem aparecer na sexta-feira, mas não com força suficiente para abrir a disputa. A expectativa real está concentrada na próxima semana:
- 1º de setembro → previsão de ondas entre 1,2 e 2 metros.
- 2 de setembro → chegada de séries maiores, entre 3 e 4,5 metros, favorecendo o pico de Restaurants, vizinho a Cloudbreak.
Esses números animam, já que a WSL só dá a bandeira verde com condições dignas de uma final mundial.
Yellow Alert: o sinal para a decisão
Se o mar confirmar as projeções, a liga pode acionar o chamado Yellow Alert, que é o aviso prévio de 24 horas para o início da competição. Ou seja, a qualquer momento a WSL pode disparar o alerta e os surfistas precisam estar prontos para entrar na água no dia seguinte.
Clima de expectativa
Para Yago Dora, líder do ranking e dono da lycra amarela, a espera é estratégica: quanto melhores as ondas, maiores as chances de mostrar seu surfe afiado. Já para atletas como Ítalo Ferreira, que precisa vencer várias baterias para sonhar com o bicampeonato, a torcida é por ondas grandes e consistentes que abram espaço para performances históricas.
Enquanto isso, fãs do mundo inteiro acompanham cada atualização da previsão como se fosse a contagem regressiva para um espetáculo. Afinal, o WSL Finals em Fiji não é apenas uma competição: é o palco onde se decide quem será o novo campeão mundial de surfe.
Ainda não foi desta vez que vimos a primeira bateria em Cloudbreak. Mas, se as previsões se confirmarem, a espera vai valer a pena: a partir de 1º de setembro, Fiji promete entregar ondas pesadas e perfeitas para definir o título mundial de 2025.
Agora é questão de paciência: acompanhar os treinos, ficar de olho na chamada de domingo e torcer para que o Yellow Alert seja acionado logo. A temporada pode estar em pausa, mas a emoção só está começando.