WSL Finals 2025: tudo sobre a disputa pelo título mundial em Fiji

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A contagem regressiva acabou. A partir desta terça-feira (26), às 16h (horário de Brasília), o mundo do surfe estará com os olhos voltados para Cloudbreak, em Fiji, onde começa a janela de competições do WSL Finals 2025. Até o dia 4 de setembro, os melhores surfistas do planeta vão brigar pela glória máxima do esporte em um formato mata-mata eletrizante.

E tem Brasil no centro das atenções: Yago Dora, líder do ranking e dono da prestigiada lycra amarela, precisa vencer apenas uma bateria para conquistar o título inédito. Mas a missão não será nada fácil — os rivais chegam embalados e dispostos a estragar a festa.

Onde assistir ao WSL Finals 2025

A decisão será transmitida ao vivo e de graça no Brasil:

Prepare o sofá (ou a areia da praia) e não perca um minuto!

Como funciona o formato mata-mata

Este será o último ano do Finals no modelo atual, já que em 2026 o título será decidido por pontos corridos. Até lá, a emoção segue garantida com um formato que favorece o líder:

  • Bateria 1: 5º lugar x 4º lugar
  • Bateria 2: 3º lugar x vencedor da bateria 1
  • Bateria 3: 2º lugar x vencedor da bateria 2
  • Grande Final: 1º lugar (Yago Dora) x vencedor da bateria 3

Ou seja, Yago só precisa vencer uma bateria. Já Ítalo Ferreira, quinto colocado, terá que passar por quatro rodadas se quiser sonhar com o bicampeonato mundial.

Os adversários de Yago Dora

Jordy Smith 🇿🇦

Aos 37 anos, o sul-africano é o veterano do grupo. Vice-campeão mundial duas vezes, ele vem embalado por vitórias em El Salvador e Margaret River. Experiência e força mental são suas armas em ondas pesadas.

Griffin Colapinto 🇺🇸

O californiano de 27 anos disputa o Finals pelo terceiro ano seguido. Consistência é seu sobrenome: foi vice no Rio, em Margaret River e em Teahupo’o. Detalhe: ele já venceu em Cloudbreak no ano passado — e conhece a onda como poucos.

Jack Robinson 🇦🇺

Outro com 27 anos, o australiano é considerado um dos melhores surfistas em tubos do circuito. Venceu em Bells Beach e no Tahiti Pro, chegando com moral e confiança.

Ítalo Ferreira 🇧🇷

O potiguar dispensa apresentações: campeão mundial em 2019 e ouro olímpico em Tóquio 2020. Começou a temporada com vitória em Abu Dhabi e chega pela terceira vez ao Finals. Ítalo é pura garra e pode surpreender mesmo largando de trás.

Yago Dora: a vez do Brasil

Com 29 anos, o catarinense vive o auge da carreira. As vitórias em Portugal e Trestles, somadas ao vice em Jeffreys Bay, o colocaram no topo do ranking. Pela primeira vez com a lycra amarela, ele chega com a confiança em alta e a chance real de se tornar campeão mundial de surfe em 2025.

O próprio Yago sabe, porém, que a vantagem não garante nada:

“A competição é muito difícil. O Jack é especialista em tubos, o Griffin já venceu aqui, e o Jordy surfa muito bem nessas ondas pesadas. Não tem caminho fácil.”

Expectativa para Cloudbreak

Cloudbreak é um dos palcos mais desafiadores do surfe mundial: ondas rápidas, tubos intensos e muita pressão. É o tipo de onda que não perdoa erro, mas que pode eternizar performances históricas.

Para os brasileiros, o clima é de esperança: com Yago na liderança e Ítalo correndo por fora, o país tem duas chances fortes de voltar ao topo do mundo.

O WSL Finals 2025 promete ser histórico: formato mata-mata, ondas pesadas em Fiji, lendas da modalidade em ação e dois brasileiros entre os protagonistas. Yago Dora carrega a vantagem do líder, mas a pressão e o talento dos rivais tornam a disputa imprevisível.

Marque na agenda: de 26 de agosto a 4 de setembro, o mundo do surfe vai parar em Cloudbreak. E a pergunta é: será que teremos um novo campeão mundial brasileiro?

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