
A contagem regressiva acabou. A partir desta terça-feira (26), às 16h (horário de Brasília), o mundo do surfe estará com os olhos voltados para Cloudbreak, em Fiji, onde começa a janela de competições do WSL Finals 2025. Até o dia 4 de setembro, os melhores surfistas do planeta vão brigar pela glória máxima do esporte em um formato mata-mata eletrizante.
E tem Brasil no centro das atenções: Yago Dora, líder do ranking e dono da prestigiada lycra amarela, precisa vencer apenas uma bateria para conquistar o título inédito. Mas a missão não será nada fácil — os rivais chegam embalados e dispostos a estragar a festa.
Onde assistir ao WSL Finals 2025
A decisão será transmitida ao vivo e de graça no Brasil:
- Site oficial: WorldSurfLeague.com
- Aplicativo da WSL
- Canal oficial da WSL no YouTube
Prepare o sofá (ou a areia da praia) e não perca um minuto!
Como funciona o formato mata-mata
Este será o último ano do Finals no modelo atual, já que em 2026 o título será decidido por pontos corridos. Até lá, a emoção segue garantida com um formato que favorece o líder:
- Bateria 1: 5º lugar x 4º lugar
- Bateria 2: 3º lugar x vencedor da bateria 1
- Bateria 3: 2º lugar x vencedor da bateria 2
- Grande Final: 1º lugar (Yago Dora) x vencedor da bateria 3
Ou seja, Yago só precisa vencer uma bateria. Já Ítalo Ferreira, quinto colocado, terá que passar por quatro rodadas se quiser sonhar com o bicampeonato mundial.
Os adversários de Yago Dora
Yago Dora: a vez do Brasil
Com 29 anos, o catarinense vive o auge da carreira. As vitórias em Portugal e Trestles, somadas ao vice em Jeffreys Bay, o colocaram no topo do ranking. Pela primeira vez com a lycra amarela, ele chega com a confiança em alta e a chance real de se tornar campeão mundial de surfe em 2025.
O próprio Yago sabe, porém, que a vantagem não garante nada:
“A competição é muito difícil. O Jack é especialista em tubos, o Griffin já venceu aqui, e o Jordy surfa muito bem nessas ondas pesadas. Não tem caminho fácil.”
Expectativa para Cloudbreak
Cloudbreak é um dos palcos mais desafiadores do surfe mundial: ondas rápidas, tubos intensos e muita pressão. É o tipo de onda que não perdoa erro, mas que pode eternizar performances históricas.
Para os brasileiros, o clima é de esperança: com Yago na liderança e Ítalo correndo por fora, o país tem duas chances fortes de voltar ao topo do mundo.
O WSL Finals 2025 promete ser histórico: formato mata-mata, ondas pesadas em Fiji, lendas da modalidade em ação e dois brasileiros entre os protagonistas. Yago Dora carrega a vantagem do líder, mas a pressão e o talento dos rivais tornam a disputa imprevisível.
Marque na agenda: de 26 de agosto a 4 de setembro, o mundo do surfe vai parar em Cloudbreak. E a pergunta é: será que teremos um novo campeão mundial brasileiro?